George King voltou a ocupar os holofotes na manhã de 1º de agosto. Dessa vez, ele escalou a fachada do hotel Radisson Blu, em Copenhague, e realizou um salto de paraquedas a partir do topo. Embora tenha pousado em segurança, ele acabou detido pela polícia local e recebeu uma multa. O episódio reacendeu o debate sobre os limites entre adrenalina, arte urbana e segurança pública.
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— O Matogrossense (@o_matogrossense) August 2, 2025
Apesar do sucesso no salto, polícia agiu rapidamente
Logo nas primeiras horas da manhã, King iniciou a escalada da estrutura de 60 metros sem qualquer equipamento de proteção. Em poucos minutos, ele chegou ao topo, ajeitou o paraquedas e, em seguida, saltou. O pouso ocorreu sem incidentes, mas, ainda assim, policiais o abordaram imediatamente após o salto e o conduziram até a delegacia. Como consequência, ele recebeu uma multa de US$ 346 (aproximadamente R$ 1,9 mil).
Além disso, o próprio King confirmou o ocorrido em comunicado à imprensa, afirmando que, mesmo com a penalização, se sentiu orgulhoso do feito. “A prisão faz parte do risco”, comentou.
King já acumula histórico de escaladas ousadas
Anteriormente, em 2019, o britânico já havia escalado o The Shard, o edifício mais alto de Londres, também sem autorização. Desde então, ele vem se destacando como uma das figuras mais radicais do chamado “buildering”, que é a prática de escalar prédios em áreas urbanas. Portanto, o salto na Dinamarca não representa um caso isolado, mas sim mais um episódio na trajetória controversa do jovem.
Ao longo dos últimos anos, King transformou sua imagem em marca pessoal. Em suas redes sociais, ele compartilha vídeos de bastidores, treinos, reflexões sobre liberdade e performance. Assim, sua audiência cresce proporcionalmente aos riscos que decide assumir.
Cidades reagem ao fenômeno do buildering com mais vigilância
Enquanto King atrai seguidores e curiosos, especialistas em segurança urbana reforçam alertas sobre os perigos da prática. Além de desafiar as leis, esses saltos podem gerar acidentes graves, inclusive envolvendo terceiros. Por esse motivo, diversas capitais europeias têm adotado medidas preventivas, como a instalação de câmeras de vigilância, barreiras físicas e sanções administrativas mais rigorosas.
Ainda que algumas pessoas vejam esse tipo de ação como arte ou protesto contra a monotonia urbana, as autoridades consideram a escalada não autorizada um risco desnecessário. Com isso, cidades enfrentam o desafio de conciliar a liberdade de expressão com a responsabilidade coletiva.
Perguntas frequentes
Ele diz buscar superação pessoal e vê suas ações como forma de arte e liberdade.
A escalada sem permissão pode resultar em multas, detenção e até processos criminais por invasão e exposição ao perigo.
Sim. Elas intensificam a vigilância, criam barreiras físicas e aplicam punições mais severas para desencorajar novas tentativas.












