O Cuiabá voltou a cobrar o Corinthians de forma pública e irônica por uma dívida milionária envolvendo a transferência do volante Raniele, negociado na última temporada. O clube paulista, que havia firmado acordo via Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), deixou de pagar a primeira parcela no prazo previsto — dia 17 de julho — e gerou mais um embate no futebol brasileiro sobre dívidas entre clubes.
Faltam 3 horas e 54 minutos para o fim do dia 17 de Julho e até agora NADA. Estamos aguardando….
— Cuiabá Esporte Clube (@CuiabaEC) July 17, 2025
Já faz mais de 365 dias que estamos aguardando!!! 🕧 🤡
Cobrança pública e clima de tensão
Na noite da última quinta-feira (17), o Cuiabá publicou em seu perfil oficial no X (antigo Twitter) uma mensagem com contagem regressiva: “Faltam 3 horas e 54 minutos para o fim do dia 17 de Julho e até agora NADA. Estamos aguardando…”. A provocação expôs o descumprimento do acordo e aumentou a pressão sobre o Corinthians, que até o momento não se pronunciou oficialmente sobre o atraso.
Dívida reconhecida e impacto financeiro no Dourado
O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, declarou que o clube paulista deve cerca de R$ 18,5 milhões pela negociação de Raniele. A dívida, já reconhecida pela CNRD, foi parcelada, mas o não cumprimento do primeiro pagamento levanta suspeitas sobre a eficácia dos acordos firmados na câmara. Dresch ainda alertou que o atraso compromete diretamente a saúde financeira do Dourado, que atualmente disputa a Série B.
Modelo da CNRD também é criticado
Dresch já havia apontado falhas no modelo da CNRD, afirmando que os acordos favorecem o calote e prejudicam clubes de menor porte. “A decisão que a CNRD tomou nesse caso é um convite ao calote”, afirmou o dirigente, ao comentar a ausência de punições mais severas ou juros aplicáveis.
Além do Corinthians, o Cuiabá também tem valores a receber de outros três clubes da Série A: Santos (R$ 16,3 milhões), Atlético-MG (R$ 4,6 milhões) e Grêmio (R$ 700 mil).
Perguntas e respostas:
R$ 18,5 milhões.
O não pagamento da primeira parcela do acordo até 17 de julho.
Santos, Grêmio e Atlético-MG.













