A rapper Tasha usou suas redes sociais para comentar sobre a megaoperação policial que ocorreu na última terça-feira (28/10) e deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. A ação, que se tornou uma das mais letais da história do estado, foi alvo de diversas críticas, e a artista decidiu se posicionar de forma contundente sobre o episódio.
Em suas publicações, Tasha fez um desabafo direto e politizado, destacando os interesses econômicos e políticos por trás de ações desse tipo. “Quem mais ganha com isso são esses políticos barra empresários, narcoempresários. São eles. E sabe o que são os policiais traficantes? Eles são só mais uma pecinha de xadrez — morre um, vêm dez. Tanto a polícia quanto o traficante, meus queridinhos”, escreveu a cantora.
Operação mobilizou milhares de agentes
A Operação Contenção contou com cerca de 2,5 mil policiais civis e militares, e teve como objetivo conter a expansão territorial do Comando Vermelho (CV), além de cumprir aproximadamente 100 mandados de prisão contra criminosos de alta periculosidade. O confronto se estendeu por horas, deixando um rastro de destruição e revolta entre moradores das comunidades afetadas.
Repercussão e debate nas redes sociais
O posicionamento de Tasha ganhou grande repercussão nas redes, dividindo opiniões entre fãs e internautas. Muitos elogiaram a coragem da artista ao abordar o tema, enquanto outros criticaram o tom de suas declarações. O episódio reacendeu o debate sobre a violência policial, o impacto das operações nas favelas e as consequências da guerra às drogas no país.
Voz ativa na cena musical e social
Tasha é conhecida por usar sua arte como ferramenta de resistência e crítica social. Com letras que retratam a realidade das periferias, a rapper tem se destacado por levantar discussões sobre desigualdade, racismo e políticas públicas. Seu desabafo sobre a operação reforça sua postura de artista engajada e disposta a expor feridas sociais muitas vezes silenciadas.
Perguntas e respostas
A megaoperação no Rio que deixou 121 mortos nas comunidades do Alemão e da Penha.
Conter a expansão do Comando Vermelho e cumprir mandados de prisão.
Crítica política e social, com foco em quem se beneficia da violência nas periferias.












