A temporada 2025 ainda não terminou oficialmente, mas os bastidores do Cuiabá já estão em ebulição. A diretoria articula uma grande reformulação no elenco, avaliando saídas certas, possíveis negociações e retornos de jogadores emprestados. A ordem é clara: renovar sem perder identidade — e, se possível, sem estourar o orçamento.
Saídas certas, dúvidas no ataque e assédio da Série A
Entre as situações mais delicadas está a de Mateusinho, lateral-direito que se destacou durante o ano e virou alvo da Raposa. Com contrato até 2030, sua saída só ocorreria mediante venda definitiva. Já o goleiro Arthur dificilmente continua, após acionar a Justiça por atrasos salariais. Guilherme Nogueira, também da posição, ainda espera definição.
No setor ofensivo, Jader, camisa 10, e Carlos Alberto, substituto direto de Safira, não convenceram e têm futuro indefinido. Outro que pode sair é Alejandro Martínez, argentino em alta no mercado. E o destaque Alisson Safira, artilheiro do time, deve ser disputado por clubes europeus e brasileiros após o fim do empréstimo.
Reforços podem vir “de casa”
Apesar das prováveis perdas, o Dourado monitora sete jogadores emprestados que podem retornar em 2026. Um dos mais experientes é Fernando Sobral, volante que esteve no Ceará, mas tem vínculo até 2026 com o Cuiabá. O atacante Derik Lacerda, trocado por Carlos Alberto, se valorizou no Sport e atrai olhares do Grupo City.
O jovem zagueiro Gabriel Knesowitsch, emprestado ao Mirassol, também deve reaparecer. No ataque, Eliel (Londrina) e Emerson Negueba (Avaí) podem reforçar a linha de frente. Lucas Cardoso, meia de criação, e o lateral Railan completam a lista de possíveis reforços “internos”.
Oportunidade disfarçada de crise
Com um elenco enxuto e diante das incertezas do mercado, o Cuiabá pode encontrar nos seus próprios ativos a resposta para montar um time competitivo em 2026. A estratégia é clara: aproveitar contratos vigentes, dar espaço a jovens e manter um núcleo coeso — mesmo diante das saídas inevitáveis.
Perguntas e respostas:
Se mantiver a boa fase, Derik pode ser peça-chave no sistema ofensivo.
Só se houver proposta de compra — o clube não pretende liberá-lo por empréstimo.
Sim, desde que consiga equilíbrio entre experiência e juventude no elenco.












