A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) realizou, na manhã desta quinta-feira (30/10), uma operação contra um suspeito de integrar uma organização criminosa especializada no golpe da falsa compra. O alvo é um homem de 34 anos, morador de Águas Claras, que teve prisão preventiva decretada.
A ação contou com o apoio da Divisão de Análise de Cr1mes Virtuais (DCV/CORF) e visou desarticular as práticas fraudulentas da quadrilha. Além da prisão, os policiais também cumpriram medidas judiciais para bloquear mais de R$ 3 milhões em contas ligadas ao suspeito e a “laranjas” utilizados no esquema.
Como funcionava o golpe
Segundo as investigações, os integrantes do grupo realizavam compras simuladas usando maquinetas de cartão e contas de empresas de fachada. Após efetuar as transações, contestavam os pagamentos junto às instituições financeiras, gerando prejuízos significativos. A prática afetou pelo menos 16 bancos e instituições financeiras, segundo a Polícia Civil, e mobilizou equipes especializadas em crimes virtuais.
Operação e impacto financeiro
O bloqueio das contas judiciais foi uma das principais medidas da operação. Ao atingir valores superiores a R$ 3 milhões, a ação busca impedir que os investigados continuem movimentando recursos ilícitos. Especialistas em segurança financeira afirmam que golpes dessa natureza exigem investigação detalhada, já que envolvem múltiplas contas, empresas de fachada e estratégias para dificultar a rastreabilidade do dinheiro.
Ações futuras e prevenção
A Polícia Civil informou que novas etapas da operação podem ocorrer para identificar outros envolvidos na quadrilha. Além disso, reforçou a importância de medidas preventivas por parte das instituições financeiras, como monitoramento de transações suspeitas e auditorias internas, para reduzir riscos de fraudes digitais.
Perguntas rápidas:
Falsa compra usando maquinetas e contas de empresas de fachada.
Pelo menos 16 bancos ou instituições sofreram prejuízos.
Mais de R$ 3 milhões.












