Receita Federal apreende mercadorias irregulares durante segunda fase de operação em Sinop; veja vídeo

A Receita Federal reforçou nesta quarta-feira (29/10) a repressão ao comércio irregular em Sinop (MT). A instituição iniciou a 2ª etapa da Operação Septentrio, que inspeciona lojas suspeitas de vender produtos estrangeiros sem nota fiscal ou sem recolhimento de impostos. Agentes federais atuaram ao lado do 3º Comando Regional da Polícia Militar de Mato Grosso, ampliando a fiscalização e retirando do mercado itens ilegais.

A operação identificou produtos como eletrônicos, perfumes, roupas, bebidas e acessórios de informática, todos importados de forma clandestina. As equipes apreenderam os itens e encaminharam os materiais para avaliação e destinação legal — que pode incluir leilão público, incorporação ao patrimônio da União ou doações para instituições filantrópicas.

Receita fecha o cerco ao contrabando e fortalece a economia local

Ao impedir a entrada e a comercialização de mercadorias ilegais, a Receita Federal protege o consumidor e combate a concorrência desleal. Empresários locais que atuam legalmente sofrem prejuízos diretos com a circulação de produtos contrabandeados ou sem recolhimento tributário.

A instituição alerta que o comércio ilegal drena recursos públicos. Estimativas do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF) mostram que o Brasil perde mais de R$ 300 bilhões por ano com contrabando e descaminho — valor suficiente para financiar grandes programas de saúde, educação e segurança.

Nome da operação destaca localização estratégica

A Receita batizou a ação como Septentrio, termo em latim que significa “norte” ou “região setentrional”. A palavra remete à posição geográfica estratégica de Sinop, situada em um ponto crítico da logística nacional e potencial rota para a entrada de produtos ilegais vindos de países como Bolívia e Paraguai.

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