A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, abriu um inquérito para investigar a agressão sofrida por um menino de 4 anos na escola infantil Xodó da Vovó. A situação gerou grande comoção, pois dois boletins de ocorrência foram registrados: um pela família da criança e outro pela própria escola. As imagens, captadas pelas câmeras de segurança da instituição, revelaram os detalhes do ato de violência.
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— O Matogrossense (@o_matogrossense) August 20, 2025
A agressão chocante registrada em vídeo
Em primeiro lugar, as imagens captadas pela câmera de segurança mostram o momento exato da agressão. A professora Leonice Batista dos Santos aparece gritando com o menino e, em seguida, agride-o com uma pilha de livros. O impacto do golpe é claramente ouvido na gravação, tornando o episódio ainda mais angustiante. Após a agressão, a professora coloca os livros sobre a mesa e, com frieza, começa a limpar o menino com um papel. Em seguida, ela o conduz até o banheiro para lavar a boca.
Diante das imagens, a escola não teve outra opção senão demitir imediatamente a professora. O diretor e proprietário da instituição, Cristhian Segatto Ferreira, comentou que, até então, Leonice era uma funcionária de extrema confiança. Ela estava há seis anos na escola e tinha a responsabilidade de abrir a instituição pela manhã, além de receber os alunos.
A mentira desmascarada e a descoberta das lesões
Inicialmente, a professora alegou que o menino havia se machucado ao cair no banheiro. Para apoiar sua versão, ela enviou uma foto do menino machucado à direção da escola. No entanto, os pais, desconfiados da versão apresentada, optaram por levar o filho ao dentista. O que o profissional constatou foi alarmante: o menino havia perdido ou afrouxado seis dentes, o que indicava um trauma bem mais grave do que uma simples queda.
Diante da gravidade da situação, os pais não hesitaram em solicitar à escola que verificasse as imagens das câmeras de segurança. Após a análise, a agressão foi confirmada, o que levou a direção a repassar o vídeo para a família e registrar um boletim de ocorrência, relatando o caso à polícia. Além disso, a escola tomou a decisão de tomar providências para garantir a segurança dos outros alunos, enquanto aguardava os resultados da investigação.
A rápida ação da escola diante da situação
A escola agiu prontamente após confirmar a agressão por meio das imagens de segurança. O diretor Cristhian Segatto Ferreira, embora visivelmente abalado, afirmou que a confiança depositada na professora foi quebrada de maneira irreparável. Como resultado, a decisão de demitir Leonice foi tomada sem demora. A comunidade escolar, por sua vez, se mostrou chocada com a situação, já que a professora estava há anos no cargo e sempre havia demonstrado competência até aquele momento.
Agora, as autoridades, com o apoio da DPCA, investigam os detalhes do caso. A situação gerou um debate sobre a segurança nas escolas e sobre como instituições de ensino devem garantir o bem-estar de seus alunos. A comunidade de Caxias do Sul acompanha com atenção os próximos passos da investigação, que certamente trará novas informações.
Perguntas frequentes
Embora a reação exata da professora não tenha sido divulgada, a escola, ao analisar as imagens, decidiu tomar medidas rápidas, demitindo-a e colaborando com a investigação.
As escolas devem investir em câmeras de segurança adicionais, oferecer treinamento contínuo para os professores e garantir que os pais tenham uma comunicação aberta com a administração da escola.
Caso a professora seja considerada culpada, ela poderá enfrentar tanto ações criminais quanto processos judiciais, além de responder pela violência contra a criança.