Professora é demitida após agredir criança de 4 anos em escola; veja vídeo

Professora é demitida após agredir criança de 4 anos em escola
Fotos: Reprodução

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, abriu um inquérito para investigar a agressão sofrida por um menino de 4 anos na escola infantil Xodó da Vovó. A situação gerou grande comoção, pois dois boletins de ocorrência foram registrados: um pela família da criança e outro pela própria escola. As imagens, captadas pelas câmeras de segurança da instituição, revelaram os detalhes do ato de violência.

A agressão chocante registrada em vídeo

Em primeiro lugar, as imagens captadas pela câmera de segurança mostram o momento exato da agressão. A professora Leonice Batista dos Santos aparece gritando com o menino e, em seguida, agride-o com uma pilha de livros. O impacto do golpe é claramente ouvido na gravação, tornando o episódio ainda mais angustiante. Após a agressão, a professora coloca os livros sobre a mesa e, com frieza, começa a limpar o menino com um papel. Em seguida, ela o conduz até o banheiro para lavar a boca.

Diante das imagens, a escola não teve outra opção senão demitir imediatamente a professora. O diretor e proprietário da instituição, Cristhian Segatto Ferreira, comentou que, até então, Leonice era uma funcionária de extrema confiança. Ela estava há seis anos na escola e tinha a responsabilidade de abrir a instituição pela manhã, além de receber os alunos.

A mentira desmascarada e a descoberta das lesões

Inicialmente, a professora alegou que o menino havia se machucado ao cair no banheiro. Para apoiar sua versão, ela enviou uma foto do menino machucado à direção da escola. No entanto, os pais, desconfiados da versão apresentada, optaram por levar o filho ao dentista. O que o profissional constatou foi alarmante: o menino havia perdido ou afrouxado seis dentes, o que indicava um trauma bem mais grave do que uma simples queda.

Diante da gravidade da situação, os pais não hesitaram em solicitar à escola que verificasse as imagens das câmeras de segurança. Após a análise, a agressão foi confirmada, o que levou a direção a repassar o vídeo para a família e registrar um boletim de ocorrência, relatando o caso à polícia. Além disso, a escola tomou a decisão de tomar providências para garantir a segurança dos outros alunos, enquanto aguardava os resultados da investigação.

A rápida ação da escola diante da situação

A escola agiu prontamente após confirmar a agressão por meio das imagens de segurança. O diretor Cristhian Segatto Ferreira, embora visivelmente abalado, afirmou que a confiança depositada na professora foi quebrada de maneira irreparável. Como resultado, a decisão de demitir Leonice foi tomada sem demora. A comunidade escolar, por sua vez, se mostrou chocada com a situação, já que a professora estava há anos no cargo e sempre havia demonstrado competência até aquele momento.

Agora, as autoridades, com o apoio da DPCA, investigam os detalhes do caso. A situação gerou um debate sobre a segurança nas escolas e sobre como instituições de ensino devem garantir o bem-estar de seus alunos. A comunidade de Caxias do Sul acompanha com atenção os próximos passos da investigação, que certamente trará novas informações.

Perguntas frequentes

Como a professora reagiu após ser confrontada com as imagens da agressão?

Embora a reação exata da professora não tenha sido divulgada, a escola, ao analisar as imagens, decidiu tomar medidas rápidas, demitindo-a e colaborando com a investigação.

Quais medidas de segurança as escolas devem implementar para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro?

As escolas devem investir em câmeras de segurança adicionais, oferecer treinamento contínuo para os professores e garantir que os pais tenham uma comunicação aberta com a administração da escola.

Quais são as possíveis consequências legais para a professora, caso seja comprovada sua culpa?

Caso a professora seja considerada culpada, ela poderá enfrentar tanto ações criminais quanto processos judiciais, além de responder pela violência contra a criança.