Presidente do Equador sofre ataque com pedras durante protesto violento em Cuenca; Veja vídeo

A comitiva do presidente equatoriano Daniel Noboa sofreu um ataque durante uma estrada próxima a Cuenca. Manifestantes atiraram pedras contra os veículos presidenciais e há indícios de disparos contra o carro oficial. O governo classificou o episódio como tentativa de assassinato e deteve cinco pessoas envolvidas na ação.

A ministra de Energia, María Manzano, afirmou que agressões contra o veículo presidencial configuram crime grave e que não serão toleradas.

Confronto intenso na estrada

Segundo relatos oficiais, cerca de 500 manifestantes cercaram a caravana presidencial e arremessaram pedras contra os veículos. O para-brisas do carro de Noboa ficou trincado, e técnicos identificaram vestígios de danos compatíveis com projétil. Apesar da gravidade do ataque, o presidente saiu ileso.

O governo registrou formalmente a denúncia no Ministério Público e solicitou que investiguem o caso como tentativa de homicídio ou ato terrorista. As autoridades acusarão os cinco detidos de crimes graves.
Os cinco detidos responderão por acusações graves.

Protestos e contexto social

O ataque ocorre em meio a manifestações intensas, lideradas por movimentos indígenas que criticam medidas econômicas recentes do governo, especialmente a redução de subsídios aos combustíveis.

O aumento no custo da energia afeta principalmente comunidades rurais e montanhosas, gerando tensão social e críticas à desigualdade. O Executivo, por sua vez, defende que os cortes são necessários para equilibrar as finanças públicas e classifica a violência como tentativa de desestabilização política.

Reações oficiais e repercussão internacional

A ministra María Manzano destacou que “disparar contra o carro do presidente, jogar pedras e danificar patrimônio do Estado é crime, e não vamos permitir”.

A Federação Indígena CONAIE negou envolvimento no ataque, alegando que manifestações pacíficas sofrem repressão policial.

Organismos internacionais e governos estrangeiros manifestaram preocupação e cobraram investigação imparcial. Em discurso público, Noboa reafirmou que não se intimidará e continuará comprometido com o Estado de direito.

O incidente evidencia os riscos enfrentados por autoridades em cenários de crise social, afetando a estabilidade política e levantando debates sobre segurança institucional e limites das manifestações extremas.

Perguntas rápidas

O presidente ficou ferido no ataque?

Ele saiu ileso, embora o impacto tenha danificado o carro.

Quantas pessoas foram detidas?

As autoridades prenderam cinco manifestantes.

Como o governo classificou a ação?

Como tentativa de assassinato e crime grave contra patrimônio do Estado.