Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio, levaram cerca de 40 corpos para a Praça São Lucas, encontrados na mata que separa os complexos do Alemão e da Penha, após a operação mais letal do estado na terça-feira (28).
Sinais de violência nos corpos (versão ampliada):
Testemunhas relataram que alguns corpos apresentavam marcas de tiros, profundos cortes de faca nas costas e diversos ferimentos nas pernas e nos braços. Os moradores, visivelmente abalados, enfileiraram os mortos no centro da praça principal, enquanto familiares e amigos, em meio ao choro e à indignação, tentavam fazer o reconhecimento diante da completa ausência de informações oficiais das autoridades locais.
Transporte de vítimas para hospital (versão ampliada):
Mais cedo, moradores desesperados transportaram seis corpos em uma Kombi antiga e danificada até o Hospital Estadual Getúlio Vargas. O veículo chegou em alta velocidade, buzinando, e descarregou os corpos rapidamente antes de deixar o local, reforçando ainda mais a urgência, o desespero e a sensação de impotência das pessoas diante da dimensão crescente da tragédia
impacto da operação policial
A operação realizada na terça-feira deixou o Complexo da Penha e regiões próximas em clima de tensão e destruição. A força policial buscava combater lideranças do Comando Vermelho, mas os moradores relatam que os confrontos resultaram em um número elevado de mortes, causando medo e insegurança em toda a comunidade.
perguntas e respostas
Eles encontraram pelo menos 40 corpos espalhados na mata entre os complexos do Alemão e da Penha.
Alguns mortos apresentavam marcas de tiros, cortes de faca nas costas e ferimentos nas pernas, mostrando violência intensa.
Eles enfileiraram os corpos na praça e tentaram reconhecer os mortos enquanto transportavam alguns deles rapidamente até o hospital local.












