Na madrugada desta segunda-feira (13), o Hamas libertou os últimos 20 reféns israelenses que permaneceram em cativeiro na Faixa de Gaza desde os ataques de 7 de outubro de 2023. Em seguida, o grupo entregou os reféns à Cruz Vermelha, que imediatamente os transferiu para Israel, onde eles receberam atendimento médico e, finalmente, se reuniram com suas famílias, encerrando assim um período de intensa expectativa.
Acordo de cessar-fogo garante libertação
O Hamas cumpriu um acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia, que previa não apenas a libertação de todos os reféns vivos, mas também a entrega dos corpos dos 28 reféns que morreram durante o cativeiro. Além disso, Israel liberou 1.718 prisioneiros palestinos, incluindo 250 que cumpriam penas perpétuas, demonstrando que ambos os lados tiveram compromissos significativos.
Ao mesmo tempo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acompanha pessoalmente a operação em Israel e anunciou a criação de um “Conselho de Paz” destinado a mediar a reconstrução e estabilidade na região. Consequentemente, líderes mundiais, como os do Reino Unido e da União Europeia, saudaram o acordo como um passo importante e positivo rumo à paz.
Reações emocionadas em Israel
Em Tel Aviv, milhares de pessoas aguardavam ansiosamente na Praça dos Reféns e comemoraram a libertação à medida que cada grupo chegava. Além disso, os familiares dos reféns receberam notícias emocionantes e puderam presenciar reencontros marcados por abraços e lágrimas. Por outro lado, os vídeos compartilhados nas redes sociais registraram o impacto emocional da operação, permitindo que o mundo acompanhasse o momento em tempo real.
Desafios ainda permanecem
Apesar da libertação, o acordo deixa questões pendentes, incluindo o desarmamento do Hamas e a governança futura da Faixa de Gaza. Consequentemente, a comunidade internacional continua observando de perto os próximos passos, esperando que todas as partes envolvidas cumpram os compromissos e evitem novos conflitos, de forma a garantir a estabilidade na região.
Perguntas frequentes
Pressões diplomáticas coordenadas por Egito, Catar, Turquia e Estados Unidos, além de desafios internos e externos, forçaram o grupo a negociar.
Os líderes reagiram com otimismo cauteloso, reconhecendo a libertação como avanço, mas reforçando que desafios significativos ainda permanecem.
As negociações se concentrarão no desarmamento do Hamas, na governança de Gaza e na reconstrução da região, garantindo que novos conflitos sejam evitados.