Wellington Honorato dos Santos, acusado de matar e ocultar o corpo de Bruna de Oliveira, enfrentará um júri popular em 12 de novembro de 2025. O julgamento ocorrerá por videoconferência devido a questões de segurança, já que o réu, envolvido com facções criminosas, corre risco de confronto com rivais. A juíza Giselda Regina Sobreira de Oliveira Andrade, da 1ª Vara Criminal de Sinop, analisará o crime brutal, que chocou a cidade de Sinop.
Crime brutal e motivação complexa
Em 2 de junho de 2024, Wellington matou Bruna dentro de uma residência no bairro Parque das Araras, em Sinop. O acusado arrastou o corpo de sua namorada pelas ruas da cidade, gerando grande repercussão e medo entre os moradores. Após o ato cruel, ele ocultou o corpo da vítima em um matagal. A motivação do crime, segundo as investigações, envolveu desavenças ligadas a facções criminosas. Bruna mantinha vínculos com o Comando Vermelho, enquanto Wellington estava associado ao PCC, o que pode ter motivado o crime. O caso ganhou ainda mais notoriedade devido à brutalidade do feminicídio e ao envolvimento das facções.
Confissão e defesa do réu
Logo após cometer o crime, Wellington fugiu, mas a polícia o capturou em Nova Maringá, distante 378 km de Cuiabá. Durante seu interrogatório, o réu confessou o homicídio e alegou que, sob efeito de cocaína e álcool, matou Bruna após uma discussão. Segundo sua versão, ele a agrediu com violência, batendo a cabeça da mulher contra o chão até que ela desfalecesse. A defesa de Wellington tentou reduzir a pena, no entanto, a juíza rejeitou os pedidos, mantendo a acusação de homicídio qualificado.
Segurança do réu e realização do júri por videoconferência
A juíza Giselda Regina decidiu realizar o julgamento por videoconferência devido ao risco de confronto com rivais de Wellington. A polícia transferiu o réu da Penitenciária Ferrugem para a Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá para evitar qualquer incidente envolvendo facções. A juíza ressaltou que a medida não visa apenas o conforto do processo, mas a garantia de segurança para o acusado, servidores e o público, dado o histórico de conflitos em unidades prisionais.
Perguntas frequentes:
O julgamento ocorrerá em 12 de novembro de 2025.
O réu está sob risco de confrontos com rivais e, por questões de segurança, a juíza determinou a realização do julgamento por videoconferência.
A motivação envolveu desavenças ligadas a facções criminosas, já que a vítima estava associada ao Comando Vermelho e o acusado ao PCC.