O Santuário de Elefantes Brasil, em Chapada dos Guimarães (MT), anunciou neste sábado (11) a morte da elefanta Pupy, uma das moradoras mais queridas do local. A instituição informou que Pupy morreu na noite de sexta-feira (10), após complicações gastrointestinais graves.
Nos últimos dias, a elefanta apresentou desconfortos digestivos, um problema recorrente em seu histórico de saúde. Mesmo sob acompanhamento veterinário intensivo e medicação constante, o quadro piorou rapidamente na tarde de sexta-feira. A equipe tentou reanimá-la, mas Pupy não resistiu.
“Ela perdeu as forças e caiu. Lutamos até o fim, mas o corpo dela não aguentou”, relatou o santuário em nota oficial.
Kenya acompanha corpo de Pupy durante a noite e demonstra sinais de luto
Kenya, companheira de recinto de Pupy, permaneceu ao lado do corpo durante toda a noite. Cuidadores relataram que Kenya demonstrou preocupação e tristeza, comportamento comum entre elefantes que sofrem a perda de um membro do grupo.
O legado de Pupy
Pupy deixou um legado de empatia e esperança. Sua história reforça a importância do santuário e evidencia o impacto do confinamento animal. A morte dela reacende o debate sobre o fim do uso de animais silvestres em cativeiro.
Mesmo com a partida prematura, Pupy viveu seus últimos meses cercada de liberdade, natureza e afeto — um final digno para uma vida marcada pela superação.
Perguntas frequentes
Pupy morreu por complicações gastrointestinais, um problema recorrente em seu histórico de saúde, segundo o Santuário de Elefantes Brasil.
O santuário fica em Chapada dos Guimarães, a 66 km de Cuiabá, no estado de Mato Grosso.
Kenya é a companheira de recinto de Pupy e também uma elefanta resgatada; ela velou o corpo da amiga durante toda a noite, demonstrando luto.