Dezenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas da Itália nesta sexta-feira (3/10) em uma greve geral de um dia convocada por sindicatos em apoio a uma flotilha de ajuda humanitária que transportava alimentos para Gaza e foi interceptada por Israel nesta semana.
A CGIL (Confederação Geral Italiana do Trabalho) organizou a greve e planejou manifestações em mais de 100 cidades do país. Na capital, Roma, centenas de pessoas marcharam da Piazza Vittorio até a principal estação ferroviária, carregando bandeiras do sindicato, da Palestina e faixas de apoio à causa.
Protestos em diversas cidades italianas
Os manifestantes em Palermo, no sul da Itália, exclamaram que o país deveria se posicionar “contra Israel e suas políticas”, com alguns ainda defendendo o reconhecimento de um estado palestino. Em Roma, os participantes levantaram cartazes pedindo maior apoio internacional à Palestina e destacando as dificuldades enfrentadas pela população de Gaza.
Impacto da greve na infraestrutura
A greve teve um impacto significativo na infraestrutura do país, com atrasos e cancelamentos em toda a rede ferroviária italiana. Embora os aeroportos tenham registrado interrupções mais limitadas, o transporte público nas grandes cidades como Roma e Milão, incluindo as linhas de metrô, continuou operando normalmente.
O apoio à flotilha humanitária
O motivo central das manifestações foi a reação à interceptação de uma flotilha humanitária que tentava quebrar o bloqueio imposto a Gaza por Israel. As forças navais israelenses abordaram a flotilha, que transportava alimentos e outros suprimentos essenciais para a população palestina, resultando nas prisões e detenções de ativistas e jornalistas.
Perguntas frequentes
Ativistas convocaram os protestos em apoio à flotilha humanitária que tentava levar alimentos a Gaza e foi interceptada por Israel.
A greve causou atrasos e cancelamentos em toda a rede ferroviária, além de algumas interrupções nos aeroportos. No entanto, as linhas de metrô em Roma e Milão continuaram operando normalmente.
Os manifestantes pediram um posicionamento da Itália contra as políticas de Israel, além do reconhecimento de um estado palestino.