Na madrugada desta terça-feira (24/6), a cidade de Bello, situada na região metropolitana de Medellín, enfrentou um desastre de grandes proporções. Após várias horas de chuva intensa, um riacho transbordou, provocando o deslizamento de uma montanha. Como resultado, a lama invadiu bairros residenciais, arrastando casas, veículos e vidas. Até o momento, as autoridades confirmaram oito mortos, cinco feridos e ao menos dez desaparecidos.
Deslizamento deixa ao menos 8 mortos e 5 feridos na Colômbia pic.twitter.com/NATeBqXERN
— O Matogrossense (@o_matogrossense) June 24, 2025
Cenas de horror: moradores registram o impacto em tempo real
Enquanto a tragédia se desenrolava, moradores usaram celulares para registrar os momentos de terror. Assim que a lama avançou, vídeos passaram a circular nas redes sociais, exibindo ruas alagadas e gritos de desespero. Além disso, imagens aéreas mostraram casas soterradas quase por completo e veículos retorcidos entre escombros. A prefeita Lorena González afirmou que mais de dez residências sofreram danos severos.
Resgates continuam: equipes atuam em meio ao risco
Desde as primeiras horas da manhã, equipes de resgate trabalham sem descanso. Apesar dos esforços, o terreno continua instável, o que dificulta as buscas. Ainda assim, bombeiros, defesa civil e voluntários seguem firmes na missão de encontrar sobreviventes. Paralelamente, a prefeitura disponibilizou abrigos emergenciais para as famílias afetadas e declarou estado de alerta em outras áreas de risco.
Consequências ampliadas: urbanização desordenada em xeque
Ao analisar o cenário, especialistas em gestão urbana ressaltam que tragédias como essa envolvem múltiplos fatores. Entre eles, destacam-se o avanço desordenado da urbanização, a ocupação de encostas frágeis e a ausência de drenagem adequada. Por consequência, chuvas extremas cada vez mais frequentes devido às mudanças climáticas tornam-se eventos catastróficos.
Perguntas frequentes
Sim, medidas estruturais e monitoramento geológico evitariam desastres.
A falta de moradia digna e acessível obriga muitas famílias a ocupar áreas perigosas.
Infelizmente, sem investimentos e planejamento contínuo, essas políticas se tornam ineficazes.
