Durante a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, realizada na última terça-feira (28), as forças de segurança mobilizaram uma estrutura inédita. Foram 2.500 policiais, drones, helicópteros, 12 veículos de demolição e 32 blindados. Entre eles, o mais conhecido e temido foi o Caveirão, símbolo das ações da Polícia Militar em territórios de risco.
O blindado que virou símbolo de poder
O Caveirão, como ficou popularmente conhecido, é um veículo blindado de transporte de tropas usado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. Criado para garantir a segurança dos agentes em áreas dominadas por facções, o veículo impressiona pelo tamanho e pela resistência. Durante a operação, ele abriu caminho em regiões de intenso confronto, permitindo o avanço das equipes. Segundo a própria corporação, o Rio é o único estado do país com um efetivo tão grande de blindados — ao todo, são 57 unidades em uso.
A visão de dentro do Caveirão
O sargento Nei Machado, conhecido como Batata da Madsen, publicou em setembro um vídeo mostrando o interior do veículo. Na gravação, ele chama o blindado de “Uber Black” e brinca sobre o cotidiano nas operações. Mostra as seteiras, pequenas aberturas usadas para posicionar os fuzis, e a torre superior, onde um policial dá cobertura direta durante as incursões. O vídeo, gravado antes da grande operação, viralizou nas redes e despertou curiosidade sobre o funcionamento do Caveirão por dentro.
Um instrumento de guerra urbana
O blindado, apesar das críticas, continua sendo uma peça essencial nas ações da PMERJ. Ele reduz riscos, garante mobilidade em áreas hostis e protege dezenas de agentes. A operação recente reforçou o papel estratégico desse veículo, que há anos representa a força e a controvérsia das incursões policiais no Rio.












