Uma ocorrência registrada na madrugada deste domingo (28) transformou a rotina de atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cuiabá em um cenário de tensão. Uma mulher de 29 anos agrediu e ameaçou de morte uma enfermeira de 36 anos após um desentendimento na sala de medicação. A situação exigiu a intervenção de funcionários da unidade e da Polícia Militar, que conduziu a suspeita à Central de Flagrantes.
Segundo o boletim de ocorrência, o conflito começou quando a profissional de saúde solicitou que a paciente reduzisse o volume do celular, que interferia no ambiente de atendimento e no trabalho da equipe. A mulher reagiu de forma agressiva, elevou o tom de voz e passou a gritar com a enfermeira, iniciando uma sequência de ameaças e ofensas.
Ameaças explícitas e clima de pânico
Durante o surto de agressividade, a paciente afirmou ser portadora de transtorno psiquiátrico e declarou pertencer a uma facção criminosa. Em meio aos gritos, ela ameaçou a enfermeira com a frase “tiro na cabeça”, o que causou temor entre os profissionais e pacientes que aguardavam atendimento. O episódio interrompeu temporariamente os procedimentos na sala de medicação e mobilizou outros funcionários para conter a situação.
Tentativa de afastamento termina em agressão
Ao tentar se afastar para evitar o confronto direto, a enfermeira foi seguida pela agressora, que desferiu um chute contra a perna da profissional. Colegas da unidade agiram rapidamente e conseguiram conter a mulher até a chegada da equipe policial. Mesmo diante da presença dos agentes, a suspeita manteve o comportamento hostil e continuou a proferir ameaças contra integrantes da equipe médica.
Condução à Central de Flagrantes
A Polícia Militar conduziu a mulher à Central de Flagrantes de Cuiabá para registro da ocorrência e adoção das medidas legais cabíveis. Os policiais entregaram a suspeita à autoridade policial sem o uso de algemas e sem constatar ferimentos. A enfermeira recebeu apoio dos colegas e seguiu com os procedimentos administrativos relacionados ao caso.
Casos de agressão contra profissionais de saúde em unidades de pronto atendimento têm gerado debates sobre segurança no ambiente hospitalar. Especialistas destacam que o respeito às normas internas e às orientações da equipe médica garante o funcionamento adequado do serviço e a segurança de todos os pacientes. As autoridades agora analisam o caso para definir o enquadramento legal da conduta.
Perguntas frequentes:
A solicitação para que a paciente diminuísse o volume do celular.
Ela sofreu um chute na perna, mas não houve registro de ferimentos graves.
A Polícia Militar levou a mulher à Central de Flagrantes para as providências legais.
