Vereador Dilemário Alencar denuncia superlotação e mau uso de verbas na saúde municipal

Em uma publicação recente nas redes sociais, o vereador Dilemário Alencar (União) expôs uma situação crítica no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde a instituição obriga pacientes a aguardar por procedimentos cirúrgicos nos corredores. A denúncia vem em um momento delicado para a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro. Recentemente Emanuel voltou a assumir o controle da saúde municipal com um orçamento significativo de R$ 1,2 bilhão no início deste ano.


De acordo com Alencar, uma intervenção estadual, autorizada pelo Tribunal de Justiça, havia resolvido anteriormente a superlotação e a demora no atendimento. O vereador critica a atual administração por permitir o retorno desses problemas, apesar dos recursos disponíveis. “Estava tudo em ordem e agora voltou o caos”, afirmou ele em seu vídeo. Dilemário fez um apelo para que as autoridades competentes fiscalizem e exijam um uso mais eficiente e honesto dos fundos destinados à saúde.

Saúde pública


A reivindicação do vereador Alencar destaca a tensão entre o governo municipal e estadual sobre a gestão da saúde pública. Esse tema é recorrente em muitas cidades brasileiras onde frequentemente se questiona a eficácia da administração dos recursos públicos na saúde. Especialistas em saúde apontam que a eficiência administrativa e a transparência nos gastos são cruciais para evitar tais crises.

A prefeitura de Cuiabá, por outro lado, ainda não respondeu oficialmente às acusações do vereador. O debate sobre a gestão da saúde no município promete ser um dos temas centrais nas discussões políticas locais, especialmente com as próximas eleições municipais se aproximando.

Este incidente ressalta a importância de uma fiscalização rigorosa e de uma gestão focada na melhoria contínua dos serviços públicos, especialmente em setores vitais como a saúde. O caso do HMC serve como um lembrete doloroso das consequências humanas de falhas administrativas e da necessidade urgente de reformas profundas no sistema de saúde pública de Cuiabá.