Thiago Carpini enfrentou um desafio tático na derrota do São Paulo por 2 a 1 para o Talleres. Na primeira rodada da Libertadores, ele tomou uma decisão que gerou debates. O São Paulo, após perder três titulares por lesão, jogou com um a menos durante os acréscimos do primeiro tempo.
Decisão Estratégica de Carpini
Carpini optou por não utilizar a última janela de substituição antes do intervalo. Ele preferiu esperar pelo segundo tempo, trocando “6 minutos por 50”. Este raciocínio permitiu mais flexibilidade nas substituições durante o jogo. “Foi uma escolha difícil, mas necessária”, afirmou o técnico. Essa decisão veio após a saída de Wellington Rato, juntando-se a Rafinha e Lucas Moura no departamento médico.
Apesar da vantagem numérica do Talleres, que logo resultou em gol, Carpini defende sua estratégia. Ele mencionou a condição física de alguns jogadores, como James, que não aguentaria o jogo inteiro. “Precisávamos ser cautelosos com nossas substituições”, explicou. Essa precaução sugere uma gestão consciente do elenco, apesar dos riscos.
As regras da competição limitam as paradas para substituições, aumentando a complexidade da decisão. Carpini ressaltou a importância da última substituição para o segundo tempo. As entradas de Galoppo e Luciano revitalizaram o time, com Luciano marcando após assistência de Galoppo.
Carpini acrescentou: “Qualquer coisa que eu fale em saldo negativo ou positivo, há controversas. Tenho minhas convicções. Tenho respaldo no vestiário, do grupo. Não vivo passado nem futuro, vivo presente. Infelizmente, não começamos como gostaríamos hoje.”
Ele enfatizou que, dadas as mesmas circunstâncias, faria a mesma escolha novamente. O São Paulo agora se concentra em sua próxima partida contra o Cobresal-CHI, buscando recuperação no Grupo B da Libertadores.