Senadora Margareth Buzetti enfatiza sua independência no Senado

Margareth Buzetti, atual senadora pelo PSD e primeira suplente do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, declarou firmemente sua autonomia durante uma sessão especial na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A sessão, que prestava homenagem ao ministro do Superior Tribunal de Justiça, Antônio Saldanha Palheiro, serviu como palco para Buzetti afirmar: “Se Fávaro não voltar, o cargo é meu”. Este comentário ressalta sua postura de independência e controle sobre sua atuação no Senado.

Adaptação Política e Compromisso

Anteriormente, após a vitória de Lula nas eleições de 2022, Buzetti migrou do PL para o PSD, uma mudança estratégica para facilitar a nomeação de Fávaro ao Executivo. Essa transição reflete sua flexibilidade política e o entendimento mútuo de independência no exercício de suas funções. “Eu tenho autonomia e quando ele [Fávaro] me convidou para ser suplente, ele me conhecia e sabia que eu seria assim”.

Independência nas Decisões

Nesse sentido, Buzetti tem demonstrado distanciamento tanto em relação a Fávaro quanto ao governo de Lula. No último ano, a necessidade de Fávaro reassumir temporariamente o Senado para apoiar votações chave evidencia a complexidade das relações políticas. Buzetti, por outro lado, tem resistido às pressões para dar espaço a José Lacerda, o segundo suplente, mantendo uma linha de conduta consistente com sua declaração de autonomia.

Compromisso com o Público

Em suma; Durante a sessão, Buzetti também mencionou seu interesse em coordenar a bancada de Mato Grosso no Congresso, destacando sua capacidade de discernir entre posições ideológicas e as demandas sociais relevantes. Um exemplo claro foi seu voto contra o retorno do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). “Não vou votar a favor de mais um imposto para a população, não é possível”.

Via – VejaBemMT