Polícia Ambiental retira nove redes do rio Cuiabá durante operação de fiscalização; ve

Polícia Ambiental retira nove redes do rio Cuiabá durante operação de fiscalização; veja vídeo
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O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental intensificou o patrulhamento fluvial no rio Cuiabá e apreendeu nove redes de pesca ilegais durante ação realizada nas regiões do Praerinho, Porto, Ponte Nova, Coophamil, Novo Terceiro e Santa Izabel. A operação buscou combater práticas irregulares de pesca, preservar espécies nativas e garantir o equilíbrio ambiental do bioma pantaneiro, que sofre pressão constante devido ao uso de métodos proibidos.

Ação percorreu áreas críticas e mapeadas por denúncias

As equipes da 1ª Companhia da Baixada Cuiabana realizaram o patrulhamento em trechos conhecidos por casos de pesca predatória. Esses pontos aparecem com mais frequência perto de áreas urbanas e de ligações entre bairros ribeirinhos. Os policiais retiraram nove redes irregulares instaladas no rio e impediram a captura ilegal de peixes. A corporação afirma que o uso de redes provoca grande impacto ambiental, porque captura espécies pequenas e não autorizadas. Esse método também interfere nos ciclos de reprodução dos peixes que sustentam a cadeia alimentar no Pantanal.

Pesca irregular ameaça espécies nativas e economia local

Especialistas afirmam que o rio Cuiabá funciona como um dos principais berços de reprodução de espécies como pintado, pacu, dourado e jurupensém, muito valorizadas na pesca esportiva e de subsistência. O uso de redes, tarrafas e outros equipamentos proibidos reduz a quantidade de peixes e prejudica a pesca legal, que gera renda, atrai turistas e mantém a tradição cultural da região. Entidades ambientais reforçam que a preservação dos rios e da fauna aquática impacta diretamente a economia do estado, sobretudo durante a piracema, quando a pesca é proibida para garantir a reprodução das espécies.

Fiscalização aumenta, mas população cobra ações preventivas

Moradores ribeirinhos afirmam que a pesca ilegal continua mesmo com as operações. Eles relatam que as ações ocorrem com mais frequência à noite e em áreas de difícil acesso. Os moradores defendem campanhas educativas, uso de tecnologia para monitoramento e mais agentes ambientais para coibir essas práticas. A Polícia Militar Ambiental orienta que a população denuncie por telefone. A corporação afirma que a participação da comunidade reduz danos ao ecossistema e ajuda a manter o rio como fonte de sustento e turismo.

Perguntas frequentes:

Por que as redes apreendidas são consideradas ilegais?

Esses apetrechos capturam peixes de todas as espécies e tamanhos, causando desequilíbrio ambiental.

Qual o principal objetivo do patrulhamento fluvial?

A ação busca combater a pesca predatória e preservar o ecossistema do rio Cuiabá.

Como denunciar pesca irregular?

A população pode ligar para os canais oficiais da Polícia Militar Ambiental e informar o local da ocorrência.