O Palmeiras, sob comando de Leila Pereira, foi um dos poucos clubes das Séries A e B que não assinou o manifesto coletivo apresentado por 32 clubes brasileiros com propostas de reforma na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O documento, divulgado por LFU e Libra, defendia mudanças significativas como Fair Play financeiro, profissionalização da arbitragem e criação de uma liga unificada.
O Palmeiras não assinou o manifesto divulgado pela Liga Forte Futebol. O clube entende que este não é momento de cobranças, mas de união e tranquilidade para que Xaud, possível novo presidente da CBF, possa trabalhar. pic.twitter.com/GOLEN8Z5tx
— Twit Palmeiras (@twitpalmeiras) May 20, 2025
Apoio estratégico a Samir Xaud explica recuo?
O Verdão justificou sua ausência no manifesto com o argumento de que o momento exige cautela, e não pressão. O clube paulista é um dos dez apoiadores formais de Samir Xaud, candidato da Federação Roraimense, que deve assumir a presidência da CBF por aclamação. Essa postura sinaliza um possível alinhamento estratégico com a nova gestão, que ainda nem assumiu. Segundo a direção palmeirense, o foco agora seria “garantir estabilidade” à nova administração.
"O FATO DELA NÃO TER ASSINADO NÃO MUDA NADA, PORQUE É UMA BAITA CASCATA"- @flaviopradojpgz comenta sobre Leila Pereira não ter assinado, em nome do Palmeiras, o manifesto dos clubes exigindo mudanças na CBF.#CBF #LeilaPereira #Palmeiras pic.twitter.com/wNYLGiNiGY
— Jovem Pan Esportes (@JovemPanEsporte) May 20, 2025
Descompasso com os outros grandes clubes
Enquanto a maioria dos clubes tenta pressionar por maior representatividade nas decisões da CBF — principalmente com o rebaixamento do peso dos votos das federações — o Palmeiras parece nadar contra a corrente. A decisão isolada gerou críticas nos bastidores, especialmente porque o clube vinha se mostrando ativo em outras frentes, como a punição a casos de racismo no futebol.
Manifesto quer mudar estrutura da CBF
As propostas do manifesto coletivo incluem revisão do processo eleitoral da CBF, reconhecimento das propriedades comerciais dos clubes, e mais protagonismo para a Comissão Nacional de Clubes. Atualmente, o sistema eleitoral da entidade dá peso 3 aos votos das federações, enquanto os clubes da Série A têm peso 2, e da Série B, apenas 1.
Perguntas e respostas:
É possível. Apoiar o vencedor costuma render influência nos bastidores.
A decisão parece estratégica, mas pode custar capital político com os demais clubes.
Isso ainda é incerto. A estrutura da CBF resiste a mudanças profundas.












