A recém-inaugurada rotatória na Avenida República do Líbano, em Cuiabá, provocou congestionamentos significativos, afetando o tráfego até a Avenida Miguel Sutil. Desde a abertura, os motoristas enfrentam longas filas, especialmente no horário de pico, o que impacta negativamente quem sai do Centro Político Administrativo.
Embora a Prefeitura de Cuiabá seja responsável pela obra, já enfrenta críticas na Câmara de Vereadores. A vereadora Michelly Alencar (UB) questionou a falta de planejamento e a eficácia da nova estrutura. Ela fez um requerimento para entender a justificativa da rotatória e criticou o fechamento do retorno anterior no Posto Bom Clima. Segundo Michelly, a mudança impacta negativamente a vida dos trabalhadores.
Além disso, a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) justificou a obra como uma solução para melhorar a fluidez do trânsito na região. O secretário Juares Samaniego explicou que a área enfrentava problemas frequentes de congestionamento devido ao grande fluxo de veículos, principalmente nos horários de pico. A nova rotatória, que custou cerca de R$ 1 milhão, faz parte de um projeto mais amplo que inclui a Avenida Enio Luiz Caldart, destinada a melhorar o acesso a várias áreas, como o Parque das Águas e o Residencial Paiaguás.
No entanto, a mudança no tráfego trouxe novos desafios. Os motoristas, que antes podiam acessar rapidamente diversas rodovias e locais importantes pela antiga rota, agora precisam percorrer trajetos mais longos, gerando insatisfação. A obra, planejada para aliviar o trânsito, ainda não mostrou os resultados esperados e continua sendo um ponto de discórdia entre os cidadãos e autoridades.
Por outro lado, a gestão Emanuel Pinheiro destaca que, apesar das críticas, a nova rotatória beneficiará cerca de 25 mil motoristas diariamente, prometendo uma melhora a longo prazo na mobilidade urbana de Cuiabá. Enquanto isso, os debates continuam, e a população aguarda por soluções eficazes para o trânsito na capital mato-grossense.
Via – michelly.alencarneves
