MPF acusa José Pupin por sonegação de R$ 4 milhões em impostos

MPF Denuncia "Rei do Algodão" por Sonegação de R$ 4 Milhões
Reprodução Olhar Direto

Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) acusou José Pupin, conhecido como “Rei do Algodão” em Mato Grosso, de sonegar aproximadamente R$ 4 milhões em impostos de renda.

Segundo a denúncia, Pupin omitiu informações cruciais sobre a venda de sete imóveis rurais em sua declaração de Imposto de Renda de 2019. Ele vendeu esses imóveis para a Piran Participações e Investimentos Ltda, empresa do empresário Valdir Piran. As propriedades em questão incluem áreas nas fazendas Santa Cecília e Marabá, em Juscimeira, a Fazenda Tucum em Campo Verde, e a Fazenda Olho D’Água em Dom Aquino.

Consequentemente, a Receita Federal investigou e emitiu uma cobrança de R$ 15.147.246,15 contra Pupin. Portanto, esse total inclui o imposto de renda devido, que soma R$ 4.181.801,23, além de multas de R$ 9.409.052,76 e juros de R$ 1.556.392,27.

Thereza Luiza Fontenelli Costa Maia, a procuradora da República, formalizou a denúncia e destacou a necessidade de responsabilizar Pupin, dado o impacto de suas ações na ordem tributária do país. Ademais, este caso levanta questões cruciais sobre ética e transparência no setor agrícola, um setor fundamental para a economia brasileira.

Esta acusação contra José Pupin destaca o compromisso das autoridades brasileiras em combater a sonegação fiscal. Além disso, sublinha a importância da integridade nos negócios e serve como um alerta para outros empresários do setor. A evolução deste processo será crucial para entender as decisões judiciais futuras e suas possíveis repercussões no mercado e no setor agrícola nacional.