Na manhã deste domingo (4), um morador do bairro Pedra 90, em Rondonópolis (MT), sofreu um infarto fulminante enquanto tentava buscar socorro. Sentindo-se mal em sua residência, ele saiu à procura de ajuda dos vizinhos, na esperança de conseguir uma carona até uma unidade de saúde. Infelizmente, não resistiu e faleceu antes de receber atendimento médico.
Morador de Rondonópolis morre de infarto ao tentar buscar socorro no bairro Pedra 90 pic.twitter.com/rnZZk5awzq
— O Matogrossense (@o_matogrossense) May 4, 2025
Infarto fulminante: um inimigo silencioso e letal
O infarto fulminante é caracterizado pela interrupção abrupta do fluxo sanguíneo para o coração, geralmente causado por obstruções nas artérias coronárias ou arritmias graves. Essa condição pode levar à morte súbita em poucos minutos, muitas vezes antes que a vítima consiga receber atendimento médico adequado.
Entre os sintomas mais comuns estão dor intensa no peito, que pode irradiar para o braço esquerdo, mandíbula ou costas, falta de ar, suor frio, náuseas e sensação de desmaio. No entanto, em alguns casos, especialmente entre mulheres, idosos e diabéticos, os sinais podem ser atípicos ou até mesmo ausentes, dificultando o diagnóstico precoce.
A importância do atendimento rápido e da prevenção
O tempo é um fator crucial no tratamento do infarto fulminante. A cada minuto sem atendimento, aumenta o risco de danos irreversíveis ao músculo cardíaco e de morte. Por isso, é fundamental reconhecer os sinais de alerta e buscar ajuda médica imediatamente.
Além disso, a prevenção desempenha um papel essencial na redução do risco de infarto. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, controlar a pressão arterial, o colesterol e o diabetes, além de evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, são medidas eficazes para proteger a saúde do coração.
Acesso a serviços de emergência: um desafio em algumas regiões
O caso ocorrido em Rondonópolis evidencia a importância de garantir o acesso rápido a serviços de emergência, especialmente em bairros mais afastados ou com infraestrutura precária. A disponibilidade de ambulâncias, unidades de saúde próximas e profissionais capacitados pode fazer a diferença entre a vida e a morte em situações como essa.
O governo pode reduzir o número de mortes por infarto fulminante no Brasil ao investir em saúde pública, promover campanhas de conscientização sobre doenças cardiovasculares e treinar a população em primeiros socorros.
Sim. Embora seja mais comum em pessoas com fatores de risco, o infarto fulminante pode afetar indivíduos jovens e aparentemente saudáveis, especialmente se houver predisposição genética ou condições cardíacas não diagnosticadas.
A chance de sobrevivência depende da rapidez no atendimento médico. Se a vítima receber socorro imediato, incluindo reanimação cardiopulmonar (RCP) e desfibrilação, as chances aumentam significativamente.
Ligue imediatamente para o serviço de emergência (192), mantenha a pessoa calma e em repouso, afrouxe roupas apertadas e, se possível, administre aspirina (caso não haja contraindicação). Não ofereça alimentos ou bebidas e aguarde a chegada do socorro.