O governo da Ucrânia declarou que “perdeu completamente a confiança” no presidente Luiz Inácio Lula da Silva como possível mediador na guerra com a Rússia. A declaração ocorre após a visita de Lula a Moscou para participar do desfile do Dia da Vitória ao lado do presidente russo, Vladimir Putin. Autoridades ucranianas afirmaram que Lula “não tem o direito de reivindicar para si qualquer posição nas futuras negociações de paz” .

Críticas à postura brasileira
A aproximação de Lula com Putin tem sido motivo de críticas por parte da Ucrânia. Em abril de 2023, o porta-voz da diplomacia ucraniana, Oleg Nikolenko, criticou o presidente brasileiro por colocar “a vítima e o agressor no mesmo nível” e por atacar os aliados da Ucrânia que a ajudam a “proteger-se de uma agressão assassina” .
Propostas de mediação e reações internacionais
Lula tem defendido a criação de um “clube da paz” para mediar o conflito, envolvendo países como Brasil e China. Autoridades ucranianas rejeitaram a proposta e a classificaram como ‘destrutiva’. Além disso, os Estados Unidos acusaram Lula de “papaguear a propaganda russa e chinesa” após declarações em que o presidente brasileiro sugeriu que o Ocidente estaria contribuindo para a continuidade do conflito .
Impactos nas relações diplomáticas
A posição do Brasil em relação ao conflito tem gerado tensões diplomáticas.Líderes de grandes democracias se abstiveram de participar do evento, enquanto Lula marcou presença no desfile do Dia da Vitória ao lado de Putin, gesto que muitos interpretaram como apoio à Rússia. Essa aproximação com Moscou pode dificultar futuras tentativas do Brasil de atuar como mediador no conflito.
Perguntas e Respostas
Devido à aproximação do presidente brasileiro com Vladimir Putin e à participação no desfile do Dia da Vitória em Moscou, o que foi interpretado como um gesto de apoio à Rússia.
Uma iniciativa defendida por Lula para mediar o conflito entre Rússia e Ucrânia, envolvendo países como Brasil e China.
Os Estados Unidos criticaram Lula por “papaguear a propaganda russa e chinesa”, e autoridades ucranianas rejeitaram suas propostas de mediação.