Lionel Messi, astro do Inter Miami, enfrentou um momento frustrante durante a 13ª rodada da Major League Soccer (MLS), no jogo contra o Montréal. Uma regra da liga, que visa evitar atrasos na partida e é conhecida como “regra anticera”, impediu Messi de retornar ao campo por dois minutos após receber atendimento médico. Esse intervalo obrigatório ocorreu precisamente quando ele deveria executar uma cobrança de falta, levando-o a expressar descontentamento em frente às câmeras: “Com esse tipo de regra, vamos mal”.
O incidente surgiu depois que George Campbell, do Montréal, cometeu uma falta dura em Messi, que necessitou de cuidados médicos. De acordo com as normas da MLS, jogadores atendidos em campo devem esperar dois minutos antes de reentrar no jogo.
Debate sobre a eficácia das regras da MLS:
Tata Martino, técnico do Inter Miami, também expressou sua insatisfação na coletiva de imprensa após o jogo. Martino defendeu Messi, argumentando que a falta contra seu jogador era evidente e que o adversário merecia receber um cartão amarelo. “A equipe que sofreu a infração acabou sendo punida”, afirmou Martino, criticando o fato de que a penalização de Messi com dois minutos fora do jogo prejudicou sua equipe de maneira injusta.
Entretanto, a regra em questão tem o propósito de manter o fluxo do jogo, prevenindo o uso tático de interrupções médicas para causar atrasos. Contudo, o episódio envolvendo Messi ressaltou problemas potenciais com esta regra, especialmente quando sua aplicação afeta negativamente a dinâmica da partida e pode influenciar o resultado.
Conclusão:
Portanto, este caso reacendeu discussões sobre a revisão das normas da MLS. Opiniões estão divididas sobre se tais regras favorecem ou prejudicam o esporte, sugerindo que a liga, que continuamente atrai talentos internacionais, possa necessitar ajustar suas políticas para equilibrar a justiça competitiva com as exigências operacionais do futebol.
