Leila Pereira, presidente do Palmeiras, não economizou palavras ao comentar o processo que move contra o atacante Dudu, agora no Atlético-MG. Ao receber a taça do Super Mundial de Clubes nesta sexta-feira (9), ela afirmou que as ofensas que sofreu só aconteceram porque é mulher. “Não tenho dúvida nenhuma de que tudo o que esse atleta fez é porque eu sou mulher”, disse, cobrando atenção da Justiça para um problema que, segundo ela, afeta mulheres diariamente.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (09), Leila Pereira evitou falar sobre a saída de Dudu do Cruzeiro, jogador que saiu de forma conturbada do Palmeiras. A presidente do Verdão afirmou que não irá se pronunciar sobre atletas que não fazem mais parte do elenco. Sobre as… pic.twitter.com/9DyPNRUFgH
— Rádio Bandeirantes (@RBandeirantes) May 9, 2025
VTNC ou VTNC? A sigla que explodiu a crise
O estopim do processo foi um vídeo em que Dudu aparece dizendo “VTNC”, supostamente direcionado à dirigente. Ele depois alegou que a sigla significava “Vim Trabalhar no Cruzeiro”, clube que o contratou em janeiro, mas que o dispensou quatro meses depois. A explicação não convenceu Leila, que exige R$ 500 mil por danos morais. O valor, segundo ela, será doado a uma instituição que acolhe mulheres em situação de vulnerabilidade.
R$ 23 milhões por quatro meses: a curta e cara passagem pelo Cruzeiro
Dudu custou caro ao Cruzeiro. O atacante recebeu R$ 8 milhões em salários, além de ter motivado um pagamento de R$ 15 milhões pela rescisão contratual. Ao todo, o clube mineiro investiu R$ 23 milhões por apenas quatro meses de atuação. A defesa do jogador alega que ele foi vítima de assédio moral no Palmeiras e pede um pedido de desculpas público da presidente.
Perguntas e respostas:
Sim, se ganhar a causa, ela pode destinar o valor conforme desejar.
Por conta da cláusula de rescisão contratual e salários acordados.
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