Recentemente, uma jovem influenciadora digital de apenas 12 anos gerou uma grande controvérsia nas redes sociais após anunciar seu “casamento” com o funkeiro Ruan de Farias, de 20 anos. A notícia veio à tona através de um vídeo publicado pela própria influenciadora. Conhecida na internet como a “Rainha dos Passinhos”, em suas contas no Instagram e TikTok, ambas gerenciadas por sua mãe.
No vídeo que provocou a revolta, a menina mostra detalhes de uma suposta lua de mel em um quarto de hotel em João Pessoa. Decorado com pétalas de rosas e corações, uma preparação atribuída ao funkeiro. A repercussão foi imediata e a indignação do público foi evidente, refletindo preocupações com a adequação e legalidade da situação, considerando a idade da influenciadora.
A legislação brasileira é clara quanto à proibição de casamentos envolvendo menores de 16 anos, salvo em casos excepcionais com autorização judicial. Além disso, a diferença de idade e a maneira como o relacionamento foi apresentado levantaram questionamentos sobre a responsabilidade dos envolvidos, incluindo os responsáveis legais da criança.
Especialistas em direitos da criança e do adolescente têm usado este caso para reiterar a importância da proteção dos menores na era digital. Enfatizam a necessidade de supervisão parental mais rigorosa sobre as atividades online dos filhos, especialmente quando eles ganham visibilidade e influência nas redes sociais.
O caso também desencadeou um amplo debate sobre a exposição precoce e a sexualização de jovens na internet. Com muitos internautas criticando a cultura de celebridades instantâneas que pode colocar crianças em posições vulneráveis.
As autoridades competentes ainda não se manifestaram oficialmente sobre o caso, mas a polêmica continua a ganhar destaque. Evidenciando a complexidade das interações sociais na era digital e a necessidade de um diálogo constante sobre os limites e responsabilidades no espaço online.