Em uma revelação perturbadora que chocou a comunidade de Miracatu, São Paulo. Um crime brutal ceifou a vida de Yasmin Santos de Queiroz, 25 anos, e de seu pai, Francisco Xavier Marques de Queiroz, 60 anos, na noite de sábado, 11 de maio. A Polícia Civil indiciou o suspeito João Carlos, um mecânico de 29 anos, após ele admitir o assassinato da ex-namorada e de seu pai.
Os eventos trágicos ocorreram na residência da família Queiroz, localizada na Rua Joaquim Pedroso. Segundo relatos, a mãe e esposa das vítimas presenciou os assassinatos, um episódio marcado por violência e palavras frias. Antes de cometer o homicídio, João Carlos empurrou Yasmin. Mesmo diante de seus apelos para não ser morta, respondeu de maneira cruel: “Já matei o seu pai, agora é você”. Após o ato, em depoimento, ele alegou não se lembrar do crime.
A Polícia Civil agiu prontamente, solicitando a prisão temporária do mecânico, que agora enfrenta acusações sérias. O caso provocou uma onda de comoção e indignação entre os moradores locais e reacendeu debates sobre violência doméstica e feminicídio no Brasil. Estatísticas indicam um aumento preocupante nos casos de violência contra mulheres, com o país figurando entre os mais altos índices de feminicídio na América Latina.
A investigação ainda está em curso, com a polícia buscando entender as motivações por trás do duplo homicídio e se outras circunstâncias ou indivíduos podem estar envolvidos. Enquanto isso, a comunidade de Miracatu e os familiares das vítimas buscam justiça e respostas para um crime que deixou marcas profundas no tecido social da cidade.
Duplo Homicídio
Este caso destaca a necessidade urgente de abordagens mais eficazes na prevenção da violência doméstica e no apoio às vítimas. A sociedade, as autoridades e as organizações de apoio continuam a lutar por mudanças significativas que possam prevenir futuras tragédias como essa.
