O Furacão Melissa atingiu categoria 5 no Atlântico enquanto o 53º Esquadrão de Reconhecimento Climático da Força Aérea dos Estados Unidos e a NOAA registravam imagens do seu olho cristalino a partir de voos de investigação. O oficial Jeremy DeHart chamou o fenômeno de “um olho tão nítido quanto se pode ver na bacia do Atlântico”. O centro do furacão alcançou ventos superiores a 260 km/h, e rajadas chegaram a 280 km/h, transformando-o numa ameaça real contra a região do Caribe.
O voo que capturou o furacão em ação
A missão de voo registrou um olho de furacão surpreendentemente nítido e confirmou a rápida intensificação de Melissa. Com águas do Atlântico até 3 °C mais quentes que o normal, o sistema evoluiu de tempestade tropical para categoria 5 em menos de dois dias, um comportamento que especialistas associam ao aquecimento global.
Impacto direto na Jamaica e no Caribe
As autoridades da Jamaica iniciaram evacuações por causa dos ventos extremos, das marés elevadas e do risco de inundações. Com deslocamento lento de cerca de 6 km/h, o furacão Melissa deve provocar chuvas intensas por horas e aumentar o perigo de deslizamentos. Depois de passar pela ilha, o sistema segue para Cuba e Bahamas, mantendo força suficiente para causar novos estragos.
O alerta climático por trás da tempestade
O furacão Melissa já está entre os mais intensos do Atlântico, com pressão mínima de 906 hPa e ventos que chegam a 280 km/h. A combinação de águas quentes, movimento lento e atmosfera instável confirma o avanço de tempestades mais severas em um planeta em aquecimento. Cada novo evento desse tipo testa a capacidade de alerta e resposta das comunidades costeiras, que enfrentam riscos imediatos e impactos duradouros na infraestrutura e na economia.
Perguntas frequentes:
Ele exibiu uma estrutura extremamente definida, algo raro em ciclones no Atlântico, evidenciado por missões aéreas de reconhecimento.
Porque Melissa se desloca lentamente, liberando chuvas intensas, ventos extremos e marés de tempestade em regiões vulneráveis à inundação e deslizamento.
Águas mais quentes alimentam tempestades mais fortes e rápidas; Melissa explodiu em intensidade em poucas horas, comportamento associado à influência do aquecimento global.












