A Polícia Civil de Mato Grosso deu um duro golpe no crime organizado nesta terça-feira (14/10), cumprindo 111 ordens judiciais na Operação Raspadinha do Crime. A operação teve como objetivo desarticular um esquema de exploração ilegal de jogos de azar promovido por uma facção criminosa que atuava em mais de 20 cidades do estado. A ação reflete a intensificação do combate aos crimes financeiros, com foco em desmantelar organizações criminosas que utilizam jogos de azar como fonte de financiamento para suas atividades ilícitas.
Investigação complexa e união de forças
A operação foi conduzida pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), com a colaboração de diversas forças de segurança, incluindo a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), a Coordenadoria de Enfrentamento ao Crime Organizado (Cecor) e a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core). A união de esforços entre essas unidades foi essencial para o sucesso da operação, que visou interromper uma rede criminosa de grande escala.
As investigações apontaram que a facção criminosa explorava jogos de azar, como as tradicionais “raspadinhas”, em um esquema que gerava milhões de reais. O dinheiro arrecadado por meio dessas atividades ilícitas servia para financiar a facção, que opera dentro e fora dos presídios, reforçando a estrutura do crime organizado em Mato Grosso. O esquema envolvia desde a fabricação dos jogos até sua distribuição, com a participação ativa de diversos membros da facção.
Impacto financeiro e social
O impacto do esquema de jogos de azar vai além do prejuízo financeiro para a sociedade. Essas atividades ilegais alimentam a criminalidade, proporcionando recursos para ações violentas e o tráfico de drogas. Ao desmantelar essa rede, a operação não apenas tira dinheiro de facções criminosas, mas também interrompe um ciclo de violência e destruição que afeta diretamente a segurança pública e a ordem social.
Com o cumprimento de 111 ordens judiciais, as autoridades avançam no combate a crimes que financiam atividades como tráfico de drogas e armas. Essa operação é um passo importante para a recuperação do controle e a redução do poder dessas facções em Mato Grosso.
A continuidade das investigações
Embora a Operação Raspadinha do Crime tenha sido um sucesso, as investigações continuam. A polícia trabalha para identificar todos os envolvidos na operação, incluindo aqueles que lideravam a exploração ilegal dos jogos de azar e seus cúmplices. As autoridades seguem monitorando as atividades da facção e de outros grupos criminosos que ainda possam estar operando em Mato Grosso.
Perguntas frequentes:
É uma ação da Polícia Civil de Mato Grosso para desarticular um esquema de jogos de azar promovido por uma facção criminosa.
As autoridades cumpriram 111 ordens judiciais durante a operação.
O esquema gerava milhões de reais e financiava atividades criminosas, como o tráfico de drogas e armas.












