O ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, fez um alerta nesta quarta-feira (16) sobre a tentativa do Congresso Nacional de derrubar os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao chamado “PL da Devastação”. Segundo Minc, a medida colocaria em risco a Mata Atlântica, a Amazônia e os direitos das comunidades indígenas e quilombolas, abrindo brechas para destruição ambiental em larga escala.
Minc alerta: “Não podemos permitir esse retrocesso”
Em pronunciamento nas redes sociais, Carlos Minc destacou que os 63 vetos de Lula são uma barreira essencial contra o desmonte ambiental. Ele afirmou que a derrubada representaria um ataque direto à biodiversidade e às garantias constitucionais de povos tradicionais. “Querem ressuscitar o PL da Devastação, transformar em uma lei-zumbi que autoriza obras sem licenciamento e sem ouvir a Funai e o Incra. Isso seria um desastre para o país e para o planeta”, declarou o ex-ministro.
Vetos que protegem o meio ambiente e os direitos humanos
Os vetos mantêm a obrigatoriedade de estudos técnicos antes de liberar obras em áreas sensíveis, além de preservar o direito de consulta prévia a comunidades indígenas e quilombolas. O governo argumenta que essas salvaguardas são fundamentais para evitar abusos e garantir a sustentabilidade. Minc reforçou que a votação ocorre na véspera da COP30, em Belém, e que derrubar os vetos seria um gesto de contradição com o compromisso climático assumido pelo Brasil.
Mobilização popular ganha força
Movimentos ambientais, organizações sociais e lideranças políticas se uniram em campanhas digitais e manifestações com o lema “VETOS SIM, DEVASTAÇÃO NÃO!”. A mobilização busca pressionar parlamentares a manter os vetos e evitar o retrocesso ambiental. Carlos Minc conclamou a sociedade a agir: “É hora de defender nossas florestas, nossos rios, nossos povos. Se calarmos agora, perderemos décadas de conquistas ambientais.”
Perguntas e respostas rápidas
Ele alertou sobre o risco de o Congresso derrubar os vetos de Lula ao PL que enfraquece o licenciamento ambiental.
Foram 63 vetos que preservam a proteção ambiental e os direitos das comunidades tradicionais.
Que o Congresso mantenha os vetos e impeça o avanço do projeto que ameaça o equilíbrio ambiental do país.
