Na madrugada deste domingo (12), um comunicado oficial em sua conta no X (antigo Twitter) confirmou a morte da deputada federal Amália Barros (PL). Aos 39 anos, Amália estava internada desde o dia 1º de maio devido a um nódulo no pâncreas e infelizmente perdeu sua luta pela vida, deixando uma lacuna significativa na política e na sociedade.
Mato Grosso elegeu Amália Barros como deputada federal em 2022, e ela também serviu como vice-presidente do PL Mulher nacional. Ela participava de comissões importantes na Câmara dos Deputados, tais como as de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação.
Nascida em Mogi Mirim e formada em Jornalismo, Amália perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos devido a uma toxoplasmose. Depois de 15 cirurgias, ela removeu o olho e começou a usar uma prótese ocular em 2016. Esse episódio transformou sua vida e a inspirou a adotar o gesto de cobrir o olho esquerdo com a mão como sua marca registrada.
Por isso, a deputada desempenhou um papel crucial na aprovação da Lei 14.126/2021, conhecida como Lei Amália Barros, que classifica a visão monocular como uma deficiência sensorial. Em 2021, ela fundou o Instituto Amália Barros, posteriormente renomeado como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular.
Além disso, Amália Barros era membro do Partido Liberal (PL), o mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e mantinha uma relação de proximidade com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, como mostram suas redes sociais.
Finalmente, a prematura morte de Amália representa uma perda imensurável para Mato Grosso e para o Brasil. Ela deixa um legado de luta e dedicação às causas das pessoas com deficiência, especialmente as monoculares.
via – Michael Straidl
