Segundo apuração de Gabriel Barros do GE, o volante Denilson acionou o Cuiabá na Justiça do Trabalho, solicitando uma rescisão indireta de seu contrato devido à falta de participação em jogos por mais de dois meses. Denilson alega danos morais, argumentando que já atende a exigências físicas específicas, mas ainda assim não foi relacionado para as partidas. O presidente do clube, Cristiano Dresch, afirmou que o atleta está nos planos para 2024 e classificou a ação como “um absurdo”.
Contexto do desentendimento
Denilson jogou sua última partida em 27 de janeiro. Desde então, foi afastado da equipe principal para cumprir metas de condição física, incluindo um índice de gordura corporal específico. Apesar de ter cumprido essas metas, o jogador de 22 anos continua fora das convocações para os jogos, o que motivou sua ação judicial.
Posicionamento do Clube e Desenvolvimentos Legais
Cristiano Dresch destacou que Denilson já retomou os treinamentos com o restante do elenco, mas está fora das partidas devido à competitividade por uma posição no meio-campo. Apesar das tentativas de conciliação, as partes não chegaram a um acordo nas duas audiências realizadas. Recentemente, a justiça negou uma liminar que permitiu a Denilson quebrar o contrato unilateralmente.
A primeira audiência de instrução foi agendada para 17 de maio. Enquanto isso, Dresch reiterou o valor de Denilson por enquanto e descartou qualquer intenção de negociar o jogador ou rescindir seu contrato.
Próximos Passos para o Cuiabá e Denilson
Enquanto essa disputa legal continua, o Cuiabá segue sua campanha na Copa Sul-Americana. A equipe, sem Denilson, respondeu para Caracas, na Venezuela, para enfrentar o Metropolitanos na segunda rodada do torneio. Este caso destaca as complexas relações entre condições de contrato, desempenho e direitos do jogador dentro do contexto esportivo brasileiro.