Mais um caso de abandono de animal voltou a indignar a população de Cuiabá nesta semana. Um cachorro, visivelmente desnutrido e fraco, apareceu sozinho em uma área abandonada próxima à Rodovia dos Imigrantes, na região do Distrito Industrial. A situação do animal, que foi deixado pelo tutor em um local cercado por lixo e sem acesso fácil a comida ou água, evidencia o descaso com os direitos dos animais e levanta questionamentos sobre o cumprimento das leis de proteção em vigor.
Cão desnutrido é abandonado às margens da rodovia dos Imigrantes em Cuiabá e caso gera revolta; veja vídeo pic.twitter.com/Lwk6L4ISwI
— O Matogrossense (@o_matogrossense) May 6, 2025
Abandono de animal é crime e pode levar à prisão
Acima de tudo a legislação brasileira considera crime o abandono de animais. A Lei nº 9.605/1998, alterada pela Lei nº 14.064/2020, estabelece pena de dois a cinco anos de prisão, além de multa, para quem comete maus-tratos contra cães e gatos. De acordo com testemunhas o tutor abandonou o animal de propósito em uma área isolada.
Apesar da gravidade, a maioria dos casos sequer chega ao conhecimento das autoridades. Muitas vezes, a ausência de câmeras ou de testemunhas impede a responsabilização dos infratores. Ainda assim, organizações de proteção animal têm atuado com apoio de voluntários para denunciar, acolher e reabilitar os animais vítimas de maus-tratos.
Educação e denúncia ainda são as maiores armas contra o abandono
Enquanto o número de animais abandonados cresce, a conscientização da população sobre os direitos dos animais continua sendo essencial. Por fim o abandono não se resume a um ato de descuido — ele representa uma forma de violência. Denunciar é uma atitude de empatia e cidadania.
Perguntas frequentes:
Sim, o abandono de animais é crime previsto por lei e pode resultar em prisão e multa.
A população pode acionar a Polícia Civil, o Ministério Público ou utilizar canais de ONGs locais de proteção animal.
É importante registrar imagens, fornecer água e comida se possível, acionar entidades de resgate e divulgar o caso nas redes sociais.