Na madrugada de sábado (3), um dentista agrediu física e verbalmente uma moradora em um condomínio de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Ele atacou a mulher com ofensas racistas e violência física. O caso mobilizou moradores, gerou revolta nas redes sociais e agora está sob investigação da Polícia Civil de Mato Grosso.
Câmeras de segurança flagram mulher sendo agr3did4 por vizinho em condomínio de Várzea Grande; veja vídeo
— O Matogrossense (@o_matogrossense) May 5, 2025
via: taqueridaofficial pic.twitter.com/LpwpBpwgbG
Câmeras registram a sequência de violência
As câmeras de segurança flagraram toda a ação. A moradora chegava do trabalho quando o vizinho surgiu na porta do condomínio. Assim que ela passou pelo portão, ele começou a gritar insultos com teor racista. O homem seguiu a vítima, que decidiu gravar o ocorrido com o celular. Ao perceber a gravação, ele avançou, derrubou o aparelho, puxou o cabelo da mulher e mordeu o braço dela.
A vítima gritou por socorro, e vizinhos correram até o local. O agressor fugiu ao ver outras pessoas se aproximando.
Segurança e subsíndico contêm agressor
O segurança e o subsíndico do condomínio conseguiram conter o homem momentaneamente. A vítima acionou a Polícia Militar, que conduziu os dois à delegacia. Os policiais constataram que o agressor estava embriagado e falava de forma desconexa. Mesmo assim, a mulher prestou depoimento e registrou um boletim de ocorrência por injúria racial e lesão corporal.
O Código Penal brasileiro trata o racismo como crime inafiançável e imprescritível. A Lei 7.716/1989 prevê reclusão de até cinco anos para quem comete atos de discriminação racial. Em casos de agressão combinada com injúria racial, a pena pode aumentar.
Perguntas frequentes
Registrar boletim de ocorrência, reunir provas (vídeos, testemunhas) e solicitar medidas protetivas.
Sim. A Lei 7.716/89 classifica como crime inafiançável e imprescritível.
Sim. Se houver flagrante ou provas, a prisão pode acontecer imediatamente.