Processo segue rito regimental e reforça compromisso com a transparência
A Câmara Municipal deu início a um processo de apuração interna após o recebimento de duas denúncias formais uma feita por um parlamentar da própria Casa e outra por uma servidora ou fonte externa. Como determina o regimento, o corregedor encaminhou os documentos ao presidente do Legislativo, solicitando a abertura da Comissão de Ética, que será responsável por investigar os fatos. Segundo o corregedor, esse é um procedimento padrão adotado sempre que surgem denúncias com possível gravidade ou envolvendo pessoas em situação vulnerável.
Comissão assume os próximos passos da investigação
Após o protocolo, o presidente da Câmara definiu os nomes que irão compor a Comissão de Ética, formada por três parlamentares. Esses membros agora têm a responsabilidade de se reunir, eleger presidente, relator e membro, e iniciar a análise formal dos documentos. O corregedor explicou que sua atuação encerra-se após o envio à presidência, e destacou que a comissão terá total liberdade para conduzir o processo com responsabilidade. “A partir de agora, a comissão fará oitivas, analisará provas e garantirá o direito de defesa. A transparência será prioridade”, declarou.
Corregedor descarta corrupção e aponta clima político nos bastidores
Mesmo sem acessar o conteúdo completo das denúncias, o corregedor adiantou que, com base no que sinalizaram, ele concluiu que não se trata de um caso de corrupção. Ele também observou que a composição da comissão reflete a maioria da base aliada, o que, segundo ele, não compromete o processo, mas revela o contexto político da Casa. “Sabemos que existe embate entre base e oposição. Apesar disso, confio que os vereadores vão agir com responsabilidade. O que importa é que a sociedade acompanhe tudo com clareza”, afirmou, colocando-se à disposição para esclarecimentos públicos.
Perguntas frequentes
Um parlamentar fez uma denúncia e uma servidora ou denunciante externa fez a outra. A comissão ainda analisará o conteúdo completo.
A Comissão de Ética, formada por três vereadores, é quem assume o caso a partir deste momento.
Segundo o corregedor, não há qualquer indício de corrupção nos documentos analisados até agora.












